CUB | Veja como o indicador está em abril de 2024

Custo Unitário Básico (CUB) no estado de São Paulo em abril de 2024 é R$ 1.961,78. Calculado pelo SindusCon-SP e pela Fundação Getulio Vargas (FGV), esse indicador da construção civil teve variação de 0,10% em março e acumula alta de 2,76% nos últimos 12 meses.

Considerado o índice oficial que demonstra como os custos para construtoras variam ao longo do tempo, o CUB precisa ser obrigatoriamente empregado nos registros de incorporação dos empreendimentos imobiliários. Além disso, trata-se de um indicador importante que afere as flutuações nos preços dos serviços e da mão de obra utilizados no mercado da construção civil.

Em março de 2024, o CUB teve variação nula nos custos administrativos (salários dos engenheiros). Já em relação à mão de obra, a variação foi de 0,04%. Nos últimos 12 meses, as alterações desses dois indicadores estão em 2,71% e 4,58%, respectivamente.

Considerando os materiais, a alta dos custos observada em março de 2024 é de 0,18%, o que faz com que o acumulado em 12 meses seja 0,35%.

De acordo com o SindusCon-SP e com a FGV, em março 24 insumos tiveram seus custos elevados com índices acima do IGP-M (que teve variação de -0,47%). Com destaque para:

  • Fechadura, tráfego moderado acabamento cromo (2,01%)
  • Brita 2 (1,53%)
  • Areia média lavada (1,46%)
  • Emulsão asfáltica com elastômero para impermeabilização (1,36%)
  • Vidro liso transparente 4 mm com massa (0,99%)

Nos projetos com desoneração da folha de pagamentos, o CUB apresentou variação positiva em março de 2024 (0,10%). Nesse grupo, o custo médio da construção paulista está em R$ 1.830,38 por metro quadrado. A porcentagem acumulada em 12 meses se encontra em 2,62%.

VARIAÇÃO DO CUB

Confira, na tabela abaixo, como o CUB de São Paulo variou durante os últimos 12 meses.

PeríodoValoresVariação mensalAcumulado 12 meses
Março de 2024R$ 1.961,780,10%2,76%
Fevereiro de 2024R$ 1.959,870,10%2,47%
Janeiro de 2024R$ 1.957,890,00%2,37%
Dezembro de 2023R$ 1.957,950,00%2,31%
Novembro de 2023R$ 1.957,930,12%2,48%
Outubro de 2023R$ 1.955,60-0,05%2,51%
Setembro de 2023R$ 1.956,58-0,05%2,60%
Agosto de 2023R$ 1.957,540,05%2,59%
Julho de 2023R$ 1.956,490,09%2,52%
Junho de 2023R$ 1.954,650,64%3,18%
Maio de 2023R$ 1.942,271,44%4,79%
Abril de 2023R$ 1.914,680,29%7,57%
Março de 2023R$ 1.909,14-0,18%8,02%

VARIAÇÃO DO CUB EM OUTROS ESTADOS

O CUB é calculado regionalmente pelos diferentes Sindicatos da Indústria da Construção Civil, com base nos preços dos produtos e serviços ligados ao setor. Confira, na tabela abaixo, quais foram as variações mais atualizadas em cada um dos estados brasileiros.

EstadoValoresVariação mensalAcumulado 12 meses
Alagoas (AL)R$ 1.777,120,83%2,84%
Amazonas (AM)R$ 2.167,323,24%2,82%
Bahia (BA)R$ 1.898,380,76%-0,46%
Ceará (CE)R$ 1.828,900,58%8,20%
Distrito Federal (DF)R$ 2.026,14-1,15%6,12%
Espírito Santo (ES)R$ 2.464,960,06%5,21%
Goiás (GO)R$ 2.386,030,60%4,06%
Paraíba (PB)R$ 1.572,07-0,24%0,52%
Maranhão (MA)R$ 1.627,51-0,13%0,71%
Minas Gerais (MG)R$ 2.188,240,88%1,56%
Mato Grosso do Sul (MS)R$ 1.663,940,09%3,69%
Mato Grosso (MT)R$ 2.756,070,17%6,37%
Pará (PA)R$ 1.987,870,61%3,12%
Pernambuco (PE)R$ 1.937,630,51%2,88%
Paraná (PR)R$ 2.304,040,20%3,61%
Rio de Janeiro (RJ)R$ 2.183,30-0,13%3,25%
Roraima (RO)R$ 1.917,421,05%4,54%
Rio Grande do Sul (RS)R$ 2.416,02-0,10%2,38%
Sergipe (SE)R$ 1.834,001,85%9,67%
Santa Catarina (SC)R$ 2.757,560,08%2,86%

Além disso, também há o CUB Brasil — média ponderada nacional calculada para servir como referência para os preços regionais. A atualização mais recente é a de janeiro de 2024, quando o CUB Brasil ficou em R$ 2.072,62, tendo variado 0,15% em relação a dezembro de 2023 e com acumulado de 3,13% em 12 meses.

POR QUE O CUB É IMPORTANTE?

Instituído pela Lei Federal 4.591/64 (artigo 54), o CUB apresenta os valores de referência para a execução de projetos imobiliários por metro quadrado. Cada SindusCon tem até o dia 05 do mês para divulgar a atualização do índice, que auxilia as construtoras durante a estimativa dos principais itens do orçamento. Vale destacar que o indicador apresenta o custo parcial da obra, ou seja, não leva em conta investimentos adicionais como fundações, rebaixamento de lençol freático, equipamentos e instalações, além de outras atividades e serviços complementares.

Fonte: Portal AECWeb

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