Volume de crédito imobiliário de outubro passa dos R$ 17 bi, mas já sofre impacto da alta dos juros

Em outubro, o volume de crédito imobiliário para aquisição e construção de imóveis alcançou a marca de R$ 17,1 bilhões, segundo dados da Abecip, Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança. Esse número representa uma baixa de 3,9% em relação ao mês de setembro, e um crescimento de 24% quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Já a quantidade de unidades financiadas chegou a 71,1 mil, registrando uma queda de 3,7% na comparação com setembro e uma alta de 56% contra o mês de outubro de 2020. Com a inflação em alta, IPCA acumulando 10,67% nos últimos 12 meses, já é possível observar uma desaceleração, em função do aumento dos juros. Ainda que a concessão de crédito esteja em um patamar elevado, com o aumento do custo do financiamento, menos pessoas podem arcar com as prestações mais altas.

Segundo Fred Judice, cofundador e head de Produto, Marketing e Dados da HomeHub, plataforma de tecnologia imobiliária carioca, essa desaceleração não é vista com preocupação, “já era esperado um impacto na concessão de crédito imobiliário em razão da alta da taxa de juros e o consequente repasse de parte desta alta para as taxas de financiamento. Com o financiamento mais caro, menos pessoas podem arcar com as prestações mais altas e acabam não conseguindo financiar o imóvel desejado. O que vimos nos últimos 18 meses foi um boom de crédito e agora veremos o mercado retornando para uma normalidade”.

Ainda de acordo com pesquisa da Abecip, o volume de crédito imobiliário acumulado de janeiro a outubro chegou a R$ 171,8 bilhões, com 734 mil unidades financiadas. Mais um recorde absoluto desde o início da série histórica. Ao considerarmos os últimos 12 meses até outubro, esse número atinge a marca histórica de R$ 203 bilhões.

Diante desse cenário, a HomeHub, com 6 mil imóveis em carteira e atuação tanto na capital do Rio de Janeiro quanto em Angra, Itaipava e Petrópolis, segue a todo vapor com 23 franquias e duas lojas próprias, e projeta fechar 2021 com um VGV – Valor Geral de Vendas – de R$ 400 milhões. Para isso, a empresa aposta em um ambiente online dedicado à experiência completa do cliente por meio de visitas remotas guiadas, tour virtual, pesquisa jurídica prévia, oferta de crédito imobiliário na própria plataforma, entre outros serviços da sua base tecnológica.

Confira os gráficos:

Fonte: Assessoria de Imprensa

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