Insights obtidos na pesquisa de opinião fornecem compreensão abrangente da dinâmica do setor
A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulgou nesta quarta-feira, 04, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção, com dados que destacam as perspectivas do setor sobre o desempenho, a utilização de capacidade instalada e as intenções de investimento para os próximos meses. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que a expectativa de bom desempenho em setembro apresentou crescimento entre as empresas associadas. Para 43% dos associados da ABRAMAT, o mês apresentará resultado positivo e 29% apontam o período como ruim.
Para novembro, a expectativa é que também haja aumento no otimismo moderado com 10% das empresas associadas projetando desempenho muito bom, 43% estimando resultado bom e 38% desempenho regular. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de agosto de 2023, indicando que o mês teve resultado positivo no setor. Para 52%, o oitavo mês do ano trouxe resultados bons, para 29% regular e para 14% ruim.
O Termômetro da ABRAMAT também traz informações sobre o nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em setembro, a utilização da capacidade industrial foi de 71% na média das empresas associadas, apresentando aumento de 2 pontos percentuais em relação ao mês anterior (agosto) e 4 pontos percentuais a menos do que em setembro de 2022.
As pretensões de investimento em setembro de 2023 apresentam estabilidade em relação ao mês anterior, com 62% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses, seja para o aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em setembro do ano passado este indicador era de 79%.
Para Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT, este otimismo moderado do setor está em linha com fatores políticos e econômicos em desenvolvimento no Brasil. “São aspectos como o novo PAC, que dentre outras medidas prevê retomar grandes obras de infraestrutura, as contratações do Minha Casa Minha Vida, o andamento da reforma tributária no Congresso, e a continuidade no processo de redução da Selic pelo Banco Central, que favorecem uma perspectiva mais favorável ao crescimento e à expansão, fomentando expectativas positivas para o futuro da indústria de materiais”.
Fonte: Assessoria de Imprensa