A indústria da construção civil investiu mais de R$21 milhões, durante o mês de outubro, em equipamentos de proteção coletiva e individual para garantir a segurança dos trabalhadores do setor, aponta a 20ª Pesquisa ABRAINC sobre Acidentes de Trabalho nas Obras. O estudo foi elaborado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) e ouviu profissionais da segurança do trabalho em 971 canteiros de obras por todo o Brasil.
De acordo com os dados, foram aplicados, em média, mais de R$ 13 milhões em itens de proteção individual aos mais de 74 mil trabalhadores do setor, uma média de R$ 179 por colaborador. Por outro lado, cada canteiro de obras fez aportes médios de R$ 8.803 em equipamentos de proteção coletiva nos 971 canteiros de obras.
As aplicações em medidas preventivas não se resumem à aquisição de itens que garantam a integridade física dos funcionários, mas também em orientações ou cursos voltados para o tema. Isto fez com que, em média, cada trabalhador da indústria da construção civil foi exposto a 5,6 horas de treinamentos preventivos durante o mês de outubro.
Graças a estas medidas, apenas 0,1% dos trabalhadores do setor sofreram algum tipo de acidente de trabalho no período. Os números estão em patamares considerados baixos. Por exemplo, a Taxa de Frequência (TG) que é referente ao número de acidentes por milhão de horas trabalhadas, ficou em 13,7. Neste indicador, até 20 é considerado muito bom; de 20,1 a 40 bom; 40,1 a 60 regular e acima de 60 péssimo.
Ao tempo, a Taxa de Gravidade (TG) que mensura o número de dias perdidos por acidentes em milhão de horas trabalhadas, ficou em média de 122,9, o que também é considerado muito bom dentro do estudo. Nele, em escalas, até 500 é considerado muito bom; de 500,01 a 1.000 boa; de 1.000,01 a 2.000 regular e acima de 2.000 péssima.
Os resultados indicam que toda a indústria da construção civil segue cada vez mais engajada na manutenção da segurança de seus serviços, garantindo o bem estar de seus trabalhadores. “Os investimentos refletem cada vez mais nos resultados, com a mitigação de acidentes de trabalho e prevenção de danos aos nossos colaboradores. A indústria da construção civil segue evoluindo em várias frentes no Brasil, para garantir um bom cenário para investimentos, geração de empregos e trabalhar na diminuição do déficit habitacional”, finaliza o presidente da ABRAINC, Luiz França.
Fonte: Assessoria de Imprensa