A construção civil está passando por uma retomada e projeta um cenário positivo para o próximo ano. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a construção civil brasileira surpreendeu em 2022 e foi responsável por grande parte da economia, preservando empregos e progredindo no PIB. Para 2023, a expectativa é de novas tendências que proporcionem mais movimentações no setor.
De acordo com Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia, maior empresa de overlays da América Latina, o avanço tecnológico proporciona também evolução na área da construção civil. “Todo processo de construção e planejamento dos nossos projetos depende de internet. Uma conexão de última geração, como o 5G, nos ajuda a melhorar decisões matemáticas do planejamento digital e a captar máquinas e equipamentos utilizados nas construções”, avalia.
Outro avanço que deve ganhar mais protagonismo na área são as Construtechs. Segundo dados do Mapa das Construtechs e Proptechs, no Brasil as smart homes cresceram 235% nos últimos 5 anos, projetando tecnologia, sustentabilidade e acessibilidade ao mercado. “As evoluções tecnológicas mescladas com sustentabilidade são o futuro do ramo, sendo necessárias para equilibrar os ambientes modernos em que vivemos, em conjunto com as necessidades sustentáveis atuais”.
As Cidades Inteligentes (smart cities) também estão entre as tendências. O conceito descreve cidades criativas e sustentáveis, onde são utilizadas tecnologias para construir um processo de planejamento que envolve a população.
Construções provisórias também são um foco para o próximo ano devido à sua sustentabilidade nos negócios. Elas garantem a reutilização de todo material empregado, sem a produção de resíduos e com uma redução significativa de custos. A tecnologia provisória já esteve presente em inúmeros torneios esportivos como a Copa do Mundo e agora começa a ganhar espaço em outros segmentos do setor.
“Ações sustentáveis são um caminho inevitável para o mundo dos negócios. Quanto maior a consciência da mudança, melhor será a imagem da empresa entre seus clientes e a sociedade. Essa tendência é extremamente sustentável já que garante a reutilização de praticamente todo material, redução de custo na construção e facilita a manutenção da equipe após os eventos. O desafio deste modelo de negócio é executar projetos dentro dos prazos estipulados pelos comitês locais, que normalmente são extremamente curtos. A gestão e experiência da equipe é fundamental, afinal, não podemos atrasar nem um segundo sequer”.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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