68% dos empresários e executivos em cargos de liderança apontam vacinação como principal medida para retomada da economia no Brasil

Estudo com 320 participantes mostra que 7 em cada 10 profissionais do alto escalão estão otimistas com cenário econômico após imunização coletiva

78,5% investiriam em imunizar funcionários caso fosse liberada a compra de vacinas

Em cenário de juros mais baixos haverá maior disposição para realizar investimentos de maior risco, principalmente na Bolsa de Valores e em Investimento-Anjo

68% dos CEOs e executivos do alto escalão de empresas de diferentes segmentos que atuam no Brasil acreditam que a aceleração da vacinação é a principal medida a ser adotada para retomada dos negócios e do crescimento econômico do país e, caso seja autorizado, 78,5% têm interesse na compra de imunizantes para proteger seus colaboradores.

Para 76,9%, a perspectiva do país alcançar a imunidade coletiva irá aquecer o mundo dos negócios, demonstrando um forte otimismo com a retomada econômica; 17,63% acham que não irá melhorar, nem piorar e apenas 5,45% afirmam estar pessimistas. Além da vacinação, a reforma tributária (17,25%) e a reforma administrativa (6,39%) também são apontadas como medidas essenciais para um futuro mais promissor.

Estas são algumas das conclusões da “Pesquisa BRAngels/HSM-LearningVillage/FirstCom Cenário Econômico Pós-Vacina: o que podemos esperar dos negócios?”, queentrevistou 320 empresários e executivos de companhias do varejo, serviços, indústria, startups e outros setores com questões sobre economia, investimentos, emprego e saúde.

“Nossa pesquisa mostra que os empresários estão otimistas com o cenário pós-vacina. A vacinação é vista como principal fator para que o funcionamento pleno das companhias e a volta dos investimentos se torne uma realidade o mais rápido possível”, constata Reynaldo Gama, CEO da HSM e Co-CEO da SingularityU Brazil.

Investimentos: apenas 8,2% dos executivos não pretendem investir no pós-pandemia

Os investimentos feitos pelos executivos no mercado financeiro devem ganhar maior tração quando a pandemia recuar e poderão ser de maior risco se os juros seguirem uma curva de queda, aponta o estudo. Apenas 8,2% dos entrevistados afirmam que não pretendem investir futuramente, mesmo com uma expectativa de melhora da economia.

Quando questionados se estariam dispostos a fazer investimentos mais agressivos, caso o cenário seja de juros mais baixos, 68,7% responderam que sim. Em uma pergunta na qual podiam assinalar até 3 opções, as principais áreas apontadas foram a Bolsa de Valores (55,29%), seguida por investimento-anjo (47,12%), fundos de venture capital (37,5%) e fundos imobiliários (35,1%).

“Nos surpreendeu, particularmente, o grande interesse pelo investimento-anjo e os fundos de venture capital, uma clara demonstração que os executivos do alto escalão estão cada vez mais preocupados com o desafio de se conectar com a inovação. A tendência é vermos uma escalada de investimentos em startups e negócios disruptivos para manter a competitividade em um novo mercado no qual já não cabe atuar com velhos modelos que se tornaram totalmente obsoletos, especialmente depois da pandemia”, assinala Orlando Cintra, CEO do BR Angels.

Contratações: 53,3% prevê ampliar quadros após imunização coletiva

Entre as lideranças de empresas participantes da pesquisa, 53,3% pretendem contratar novos colaboradores depois da vacinação, enquanto apenas 2,2% consideram fazer demissões. As funções em que deverá haver maior demanda são comercial e vendas, tecnologia, comunicação e marketing, além das voltadas para inovação.

Trabalho: modelo híbrido deverá ser opção para 78,8%

Apesar da ampla adoção do home-office durante a pandemia, esse modelo de trabalho não deverá ser o preferido no pós-pandemia, ao menos de forma integral. Apenas 7% dos entrevistados afirmaram que suas empresas pretendem manter o trabalho somente em casa. O modelo híbrido, que combina períodos de atividade presencial com períodos de home office, é apontado por 78,8% dos entrevistados como o ideal.

“Ficou claro que o home office continuará sendo uma alternativa para muitas empresas, porém 8 entre 10 responderam que ainda sentem a necessidade do trabalho presencial intercalando com dias na residência. Isso poderá significar um reaquecimento do mercado imobiliário corporativo”, finaliza Luis Claudio Allan, CEO da FirstCom Comunicação.

Metodologia

A Pesquisa BR Angels/HSM/Learning Village/ FirstCom Cenário Pós-Vacina: o que podemos esperar dos negócios? é resultado da parceria entre a BR Angels Smart Network , associação nacional voltada para investimento-anjo composta por executivos C-Level com atuação em grandes empresas de diferentes mercados; a HSM, plataforma de educação corporativa; o Learning Village , hub de inovação e educação fundado pela HSM e a Singularity U Brazil; a SingularityU Brazil , uma parceria entre a HSM e a Singularity University no Vale do Silício; e a FirstCom Comunicação , agência de relações públicas.

O levantamento foi realizado durante março de 2021 e coletou respostas de 320 empresários e executivos de alto escalão de empresas de segmentos variados, como indústria, varejo, serviços, startups e ONGs. O propósito foi entender o que é esperado no setor de negócios com a perspectiva do fim da pandemia da Covid-19 a partir de perguntas sobre política, economia, vacinação, emprego, investimentos e novos modelos de trabalho.

Sobre o BR Angels

Formado em 2019, o BR Angels Smart Network é uma associação nacional composta por mais de 100 grandes empreendedores e CEOs de importantes empresas que, além de capital financeiro, entregam capital intelectual, valorizando sobretudo o conceito de smart money.

Com perfis variados em alta gestão, recursos humanos, finanças, vendas, marketing, tecnologia, entre outros, os integrantes do BR Angels são todos C-Level e estão conectados a grandes companhias que, juntas, somam mais de R﹩ 1 trilhão em valor de mercado.

O BR Angels surge não só para preencher a lacuna de atuação com smart money identificada entre os grupos de investimento anjo do Brasil, mas também para suprir a falta de associações compostas por CEOs, conselheiros e grandes empreendedores dentro do segmento de startups no país.

Inicialmente, o foco do BR Angels está em negócios que operam nos segmentos B2B, B2B2C e B2C dentro dos quais o smart money possa ser amplamente empregado por meio de mentorias. Deste modo, o grupo espera auxiliar iniciativas sólidas de empreendedorismo para que possa contribuir de maneira efetiva com o desenvolvimento econômico do Brasil e da América Latina.

Sobre a HSM

The Power of Knowledge. A HSM é a mais completa plataforma de educação corporativa do País, desenvolvendo pessoas e organizações para que alcancem sucesso e contribuam com a transformação do Brasil. Entregamos experiências educacionais transformadoras e conteúdos de excelência em gestão e inovação, divulgados em suas unidades de negócio: SingularityU Brazil (country partner), HSM Expo, HSM Academy, revista HSM Management, parcerias CO-Branded, plataforma HSM Experience, HSM University e o Learning Village, primeiro hub de inovação com foco em educação da América Latina. Para mais informações, acesse www.hsm.com.br/ . Redes Sociais: @hsmbroficial

Sobre o Learning Village

O Learning Village, primeiro hub de inovação focado em educação da América Latina, foi fundado pela SingularityU Brazil e HSM. Localizado na Vila Madalena, o espaço conta com sete pavimentos distribuídos em 3.000m² que, além de desenvolver um ecossistema entre startups, grandes empresas e laboratórios de inovação, oferece um ambiente de networking, troca e aprendizado.

O Learning Village já conta com vários parceiros como Founding Partners: Ânima Educação, Ambev, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Deloitte, Hospital Sírio-Libanês, Unimed e Vibra e, como partners, Boston Scientific do Brasil, BR Angels, CI&T, Egon Zehnder, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Kallas e Think. O hub abriga também escolas de mindfulness e de programação e várias edtechs e hrtechs

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