Resultado de março mostra otimismo cauteloso na Indústria de Materiais de Construção

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulgou em 28 de março, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção, pesquisa de opinião realizada com as lideranças das empresas associadas. O estudo aponta projeções positivas, a partir da análise das vendas em março. A publicação também destaca crescimento nas pretensões de investimento nos próximos 12 meses, estabilidade da capacidade instalada e perspectiva positiva para o mercado de trabalho na indústria no primeiro trimestre.

O termômetro da ABRAMAT aponta que para 46% das empresas associadas o faturamento no mês de março foi considerado “Bom”. Para 42% o período foi “Regular”, enquanto 8% consideraram o segundo mês do ano “ruim” e apenas 4% “muito ruim”.

As projeções para o mês de abril indicam desempenho favorável: 54% esperam um mês “muito bom” e “bom”, enquanto 42% projetam um mês “regular” e apenas 4% consideram “muito ruim”.   

Sobre as pretensões de investimento no médio prazo (próximos 12 meses), a pesquisa de março apontou que 75% das indústrias associadas pretendem investir no período. O número é 10p.p. maior do que apontado no mês anterior (fevereiro 2024).

O nível de utilização da capacidade instalada está em 74% na média das empresas, o que mostra aumento de acordo com o mesmo período do ano passado, quando atingiu 70%.

Geração de emprego – O Termômetro traz a expectativa do setor em relação ao número de empregados no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. A sondagem entre as indústrias de materiais de construção indica que para 79% das empresas haverá estabilidade no número de empregados, enquanto 13% das empresas consideram que haverá aumento no número de empregados nas empresas no atual trimestre.

O primeiro trimestre do ano mostra que o setor está otimista, mas também cauteloso. Sem dúvida, os avanços na Reforma Tributária são importantes, mas é preciso estar atento aos projetos de lei complementares que estarão em debate a partir de abril. Outros pontos que contribuem para essa expectativa em geral positiva são a continuidade na queda da taxa básica de juros, que favorece o mercado imobiliário, e as expectativas com aumento das obras contratadas e respectiva demanda por materiais no Minha Casa Minha Vida, PAC e Nova Indústria Brasil. Trilhando esse caminho, poderemos ter o crescimento de 2% para o setor em 2024 projetado pela FGV”, revela Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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