Ainda que o volume de crédito imobiliário de novembro esteja em um patamar elevado, a alta dos juros tem impactado a concessão desse produto.
Em novembro, o volume de crédito imobiliário para aquisição e construção de imóveis alcançou a marca de R$ 17,5 bilhões, segundo dados da Abecip, Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança. Esse número representa um crescimento de 2,3% em relação ao mês de outubro, e um aumento de +26,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Já a quantidade de unidades financiadas chegou a 69,9 mil, registrando uma queda de 1,7% na comparação com outubro e uma alta de 51% contra o mês de novembro de 2020. Com a inflação em alta, IPCA acumulando 10,74% nos últimos 12 meses, já é possível observar uma desaceleração, em função do aumento dos juros. Ainda que a concessão de crédito esteja em um patamar elevado, com o aumento do custo do financiamento, menos pessoas podem arcar com as prestações mais altas.
Segundo Fred Judice, cofundador e head de Produto, Marketing e Dados da HomeHub, plataforma de tecnologia imobiliária carioca, essa desaceleração não é vista com preocupação, “já era esperado um impacto na concessão de crédito imobiliário em razão da alta da taxa de juros e o consequente repasse de parte desta alta para as taxas de financiamento. Com o financiamento mais caro, menos pessoas podem arcar com as prestações mais altas e acabam não conseguindo financiar o imóvel desejado. O que vimos nos últimos 18 meses foi um boom de crédito e agora veremos o mercado retornando para uma normalidade”.
Ainda de acordo com pesquisa da Abecip, o volume de crédito imobiliário acumulado de janeiro a novembro chegou a R$ 189,4 bilhões, com 804 mil unidades financiadas. Mais um recorde absoluto desde o início da série histórica. Ao considerarmos os últimos 12 meses até novembro, esse número atinge a marca histórica de R$ 207 bilhões.
Diante desse cenário, a HomeHub, plataforma carioca de tecnologia imobiliária, com 6 mil imóveis em carteira e atuação tanto na capital do Rio de Janeiro quanto em Angra, Itaipava e Petrópolis, segue a todo vapor, com 23 franquias e duas lojas próprias, e projeta fechar 2021 com um VGV – Valor Geral de Vendas – de R$ 400 milhões. Para isso, a empresa aposta em um ambiente online dedicado à experiência completa do cliente por meio de visitas remotas guiadas, tour virtual, pesquisa jurídica prévia, oferta de crédito imobiliário na própria plataforma, entre outros serviços da sua base tecnológica.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Leia mais
Varejo da construção deve fechar 2021 com 28% de crescimento
Indicador de Incerteza da Economia segue em queda pelo terceiro mês consecutivo