Steel Frame: O Futuro das Construções Inteligentes no Brasil

O mercado brasileiro de construção civil vem passando, nos últimos anos, por uma verdadeira transformação influenciada por novas tecnologias e métodos de construção. Com o aumento da demanda por projetos ágeis, o modelo Steel Frame – sistema construtivo que utiliza estruturas de aço galvanizado para formar a base de edificações e substitui a tradicional obras de alvenaria e já é amplamente utilizado em países como Estados Unidos, Canadá e Japão  – substitui a alvenaria tradicional e desponta como uma das alternativas mais promissoras para atender essas exigências.

Mas afinal, por que essa tecnologia se apresenta como o futuro das construções inteligentes no Brasil? Os principais pontos para responder essa pergunta são: agilidade, eficiência operacional e redução de custos.

Com uma sociedade cada vez mais imediatistas e sem tempo para cuidar daquilo que não entende – como a construção de um imóvel, por exemplo -, o Steel Frame se destaca pela rapidez. Por ser um sistema industrializado, a maioria dos componentes chega pré-fabricada ao canteiro de obras, o que acelera consideravelmente o tempo de montagem.

Para o mercado imobiliário e para grandes projetos de infraestrutura, essa agilidade não só otimiza custos como também possibilita que empreendimentos sejam entregues em prazos muito menores. Em um setor tão competitivo quanto o brasileiro, afinal, o setor representa 6,2% do PIB nacional, essa eficiência pode ser o diferencial para empresas que buscam se destacar.

Economia Sustentável
Outro aspecto que tem chamado a atenção é a economia proporcionada pelo Steel Frame. Além de reduzir o tempo de obra, o sistema também gera menos resíduos quando comparado à construção tradicional, o que impacta diretamente os custos.

No Brasil, onde o custo elevado de matérias-primas e o desperdício nos canteiros de obras são realidades frequentes, o Steel Frame oferece uma solução que alia eficiência econômica com sustentabilidade. O menor consumo de água e energia, durante o processo construtivo, e a geração reduzida de entulho fazem do Steel Frame uma escolha ambientalmente responsável.

Ser sustentável vai além da economia de recursos durante a construção. As edificações em Steel Frame possuem uma performance energética superior, o que significa menos desperdício de energia durante a vida útil da obra. Esse sistema permite uma maior precisão na construção de isolamentos térmicos e acústicos, garantindo edificações mais eficientes e confortáveis.

As obras realizadas com essa tecnologia não apenas respeitam o meio ambiente, mas também oferecem uma solução duradoura e resiliente, capaz de reduzir os custos de operação ao longo dos anos.

Oportunidades e Desafios
Embora o Steel Frame ainda esteja em fase de expansão no Brasil, os sinais de crescimento são promissores. Grandes construtoras já começaram a adotar a tecnologia em seus projetos, e o mercado tem demonstrado uma aceitação cada vez maior, especialmente em regiões onde a escassez de mão de obra qualificada e o alto custo de materiais de construção tradicionais são desafios constantes.

No entanto, o desafio para a popularização do Steel Frame no Brasil está relacionado à mudança de mentalidade no setor. O mercado brasileiro é, historicamente, apegado à construção de alvenaria tradicional, e a aceitação de métodos inovadores pode levar tempo.

A verdade é que o Steel Frame tem o potencial de transformar o mercado de construção civil no Brasil, promovendo uma nova era de obras mais rápidas, eficientes e sustentáveis. À medida que mais empresas adotam essa tecnologia, os benefícios se tornam cada vez mais evidentes: economia de tempo, redução de custos, menor impacto ambiental e uma construção mais inteligente e moderna.

Para os C-levels e decisores, investir no Steel Frame não é apenas uma questão de acompanhar tendências, mas de liderar uma mudança estrutural no setor, posicionando suas empresas à frente das demais com inovação. O futuro das construções inteligentes no Brasil já começou, e o Steel Frame é o protagonista dessa revolução.

Fonte: Diego Vaz

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