SindusCon-SP: CUB acumula alta de 3,78% em 2024

O Custo Unitário Básico (CUB) global da indústria da construção do Estado de São Paulo registrou em outubro de 2024 variação positiva de +0,37%, acumulando alta de 3,78% em 2024 e de 3,91% na comparação em 12 meses. 

Os dados são do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e da FGV (Fundação Getulio Vargas). O CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos das construtoras, de uso obrigatório nos registros de incorporação dos empreendimentos imobiliários e um importante termômetro na variação dos custos de mão de obra e serviços.

Em outubro, as variações dos custos com administrativo (salário dos engenheiros) foram nulas no mês e  +3,11% em 2024. Com a mão de obra, a variação no período foi de +0,03%. Na comparação em 12 meses, a variação foi positiva em +3,89% em outubro. Em 2024, a variação positiva foi de +3,87%. Com os custos dos materiais, as variações foram positivas em +0,87% no mês e +3,99% na comparação com os últimos 12 meses. Em 2024, a variação foi de +3,70%.

O CUB representativo da construção paulista (R8-N) ficou em R$ 2.032,00 por metro quadrado em outubro.

Com desoneração

Nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos, o CUB registrou variação positiva de +0,40% em outubro. A variação em 12 meses foi positiva em +3,90% no décimo mês de 2024. No ano, a variação do índice foi de +3,77%.

O custo médio da construção paulista (R8-N) subiu para R$1.895,43 por metro quadrado em outubro.

Custos dos insumos

Em outubro, três itens apresentaram variações acima do IGP-M (+1,52%), sendo elas: aço CA-50 Ø10 mm (+2,19%), bloco cerâmico para alv. vedação 9x19x19 cm (+1,91%) e Emulsão asfáltica com elastômero para impermeabilização (+1,76%).

Em outubro, as variações de oito itens pesquisados ficaram acima da variação do IGP-M (+5,59%), em 12 meses: bloco de concreto 19x19x29 cm (+14,67%), Fio cobre antichama isol. 750 V 2,5 mm² (+12,31%), Emulsão asfáltica com elastômero para impermeabilização (+10,90%) e Brita 2 (+8,37%).

Fonte: Assessoria de Imprensa

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