A construção civil gerou um saldo positivo de quase 28 mil postos de trabalho em maio. Os dados do Novo Caged foram divulgados na quinta-feira (29) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Dos 27.958 empregos formais da construção, as obras de infraestrutura registraram saldo de 10.988, a construção de edifícios teve saldo de 8.872 e os serviços especializados, 8.098.
De acordo com a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, este é o quinto saldo positivo de 2023. “Com esse resultado, nos primeiros cinco meses do ano o setor contabiliza a criação de 148.630 novos empregos. Contudo, em igual período de 2022 o saldo foi de 154.900 vagas”, destacou.
Considerando todas as atividades econômicas, o Brasil acumulou um saldo de 155.270 postos de trabalho em maio, resultante de 2.000.202 admissões e 1.844.932 desligamentos no mês. Segundo o Novo Caged, os números positivos foram registrados em 23 estados brasileiros. O maior saldo ocorreu em São Paulo (+50.112 postos), seguido por Minas Gerais (+26.626) e Espírito Santo (+13.593). Alagoas (-8.188) e Rio Grande do Sul (-2.511) foram os estados onde ocorreram as maiores perdas no mês.
A construção registrou o segundo maior crescimento do emprego, atrás somente do setor de serviços, que teve saldo de 83.915 postos formais de trabalho, com destaque para as áreas da Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
A agropecuária teve a terceira melhor geração de postos de trabalho, com mais 19.559 empregos gerados. Comércio e indústria, com saldos positivos de 15.412 e 8.429, respectivamente, apareceram na sequência.
Fonte: CBIC
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