A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga hoje, 04, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas apresentam ceticismo em relação aos resultados de abril. Para 45% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado regular e 32% apontam o período como ruim. A pesquisa completa pode ser acessada pelo link.
Para maio, a expectativa é que o ceticismo siga persistente com 59% das empresas associadas estimando resultado regular e 12% desempenho ruim. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de março de 2023, indicando que o mês foi de resultados regulares no setor. Para 35%, o terceiro mês do ano trouxe resultados bons, para 41% resultado regular e para 24% ruim.
O Termômetro da ABRAMAT também traz informações sobre o nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em abril, a utilização da capacidade industrial foi de 71% na média das empresas associadas, 1 ponto percentual acima em relação a março de 2023, porém 3 pontos percentuais a menos do que em abril de 2022.
As pretensões de investimento em abril de 2023 apresentam aumento significativo, com crescimento de 13 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo a retomada dos investimentos projetados para este ano, com 68% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses, seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em abril do ano passado, este indicador era de 80%.
“O termômetro mostra que o setor da indústria de materiais de construção segue cauteloso com os rumos da economia nacional. O Brasil ainda sente os impactos da taxa de juros elevada (Selic em 13,75%), o que contribui para desaceleração da inflação, mas prejudica a retomada da economia. Sem contar com a expectativa do setor em torno do arcabouço fiscal e reforma tributária a ser analisada pelo Congresso ainda este ano. Seguimos atuando de forma incisiva junto a associações, indústria e poder público, com objetivo de atingirmos crescimento de 2% este ano para nossa indústria de materiais de construção”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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