Números indicam inflação na construção de 2,46% em junho deste ano. É a maior taxa mensal da série histórica iniciada em 2013. O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi divulgado em 8 de julho.
Em maio, a taxa ficou em 1,78%. Já em junho de 2020, o índice havia ficado em 0,14%. Com o resultado de junho deste ano, o Sinapi acumula taxas de inflação de 11,38% no ano e de 20,92% em 12 meses. Já os materiais de construção subiram 2,36%. Percebe-se uma sequência de altas no índice geral.
A principal influência no resultado do mês veio da parcela da mão de obra, com alta de 2,60%, a maior taxa de 2021, influenciada pelos acordos coletivos que incluíram o estado de São Paulo.
Em valores:
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em maio fechou em R$ 1.387,73, passou em junho para R$ 1.421,87, sendo R$ 829,19 relativos aos materiais e R$ 592,68 à mão de obra.
Por região:
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.382,99 (Norte); R$ 1.343,47 (Nordeste); R$ 1.482,71 (Sudeste); R$ 1.493,35 (Sul) e R$ 1.379,39 (Centro-Oeste).
Sobre a pesquisa:
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), criado em 1969, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
Fonte: Construção Latino Americana
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