O Índice de Clima Econômico (ICE) registrou variação positiva no início do segundo trimestre deste ano. Com elevação de 2,1 pontos no Brasil, o indicador chegou a 61,7 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos.
A taxa é calculada em dez países da América Latina, e o Brasil apresentou um dos melhores resultados. Ele e o Uruguai, que teve alta de 14,2 pontos, foram as únicas nações a registrar crescimento no início do segundo trimestre, em comparação com o primeiro.
A pesquisa calculou, ainda, uma média para toda a América Latina — que ficou em 11,7 pontos negativos. Os demais países oscilaram entre recuos de 5,5 pontos na Bolívia e 27,9 pontos na Argentina.
Para calcular o ICE, a sondagem realizada pela FGV utiliza de outros dois indicadores, aliados ao PIB de cada país. Assim, para determiná-lo, deve ser realizada uma síntese entre o resultado do Índice de Situação Atual (ISA) e do Índice de Expectativas (IE). Por fim, é calculada uma média geométrica entre o ISA e o IE para constituir o ICE de cada país, com variação de 0 a 200 pontos, sendo a marca de 100 pontos a definição da neutralidade.
No Brasil, a elevação para o período foi impulsionada pelo Índice de Situação Atual, que mede a avaliação sobre o presente. Após alta de 14,6 pontos, o ISA alcançou o patamar de 30 pontos. Já o Índice de Expectativas, responsável por medir as esperanças da população para o futuro, teve declínio de 15,4 pontos. Apesar da queda, ele permanece neutro, no patamar dos 100 pontos.
Ainda que tenha registrado crescimento, o ICE brasileiro (62,7 pontos) permanece abaixo da média da América Latina (67,3 pontos). O indicador brasileiro é também o terceiro mais baixo entre os dez países latino-americanos, superando apenas Argentina (39,1 pontos) e Chile (46 pontos).
Os demais países apresentaram os seguintes resultados:
- Peru, 63,4 pontos;
- Bolívia, 65,9;
- México, 66,2;
- Equador, 72,1;
- Paraguai, 91,2;
- Colômbia, 95,7; e
- Uruguai, 149,6.
Fonte: Portal AECweb
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