O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE ficou estável em junho e manteve-se em 96,4 pontos. Na média móvel trimestral, o índice também registrou estabilidade ao variar -0,1 pontos.
“As empresas da construção chegaram ao final do primeiro semestre um pouco mais confiantes do que estavam em dezembro. Houve melhora, especialmente, na percepção referente à situação atual dos negócios. Nesse período, o maior aquecimento da atividade se traduziu também em dificuldades com a mão de obra qualificada, o que já está pressionando os custos de obras. Ao longo desses meses, prevaleceu o otimismo com a demanda. No entanto, o semestre terminou também com o fim do ciclo de queda da Selic, que mesmo sem ter efeito imediato sobre a atividade, deve arrefecer o ânimo com os negócios à frente,” observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
A estabilidade do ICST em junho resultou das variações contrárias dos seus subíndices, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) variou 0,2 ponto, atingindo 95,5 pontos, e o Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 0,3 ponto, para 97,5 pontos.
Os dois indicadores que compõem o ISA-CST foram em sentidos opostos: situação atual dos negócio recuou 0,7 ponto, para 94,2, e volume de carteira de contrato avançou 1,2 ponto, chegando aos 96,8 pontos. Pela ótica das expectativas, a queda do IE-CST foi influenciada pela retração do indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses que caiu 2,1 pontos, para 94,7 pontos, enquanto o indicador de demanda prevista nos próximos três meses subiu 1,6 ponto, para 100,3 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção variou 0,2 ponto percentual (p.p.), e ficou em 80,1%. O NUCI de Mão de Obra ficou relativamente estável, com variação de 0,3 p.p, para 81,5%,e o NICI de Máquinas e Equipamentos retraiu 0,9 p.p., para 74,4%.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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