Incerteza da Economia segue oscilando numa faixa estreita e elevada

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas caiu 0,8 ponto em maio, para 111,8 pontos, nível ainda elevado, mas o menor desde fevereiro deste ano (111,7 pts.).

À exceção de março passado – quando o indicador subiu muito, alcançando 116,7 pontos – desde setembro do ano passado o IIE-Br vem oscilando na estreita faixa entre 111,7 e 113,3 pontos, um patamar desconfortável de incerteza econômica. Em maio, a discreta queda é explicada exclusivamente pelo componente de Mídia, já que o componente de Expectativas caminhou em sentido oposto. Se, por um lado, o avanço da proposta de um novo arcabouço fiscal, a relativa resiliência da atividade econômica e os sinais de desinflação têm influenciado positivamente o cenário do país, estes mesmos sinais de alívio nos preços têm implicado em revisões das previsões de inflação por muitos dos especialistas consultados pelo Bacen, aumentando a dispersão das projeções no horizonte de 12 meses. A convergência do indicador para níveis mais confortáveis no futuro dependerá da continuidade na construção de um cenário macroeconômico mais favorável”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.

Em maio, o componente de Mídia caiu 2,0 pontos, para 110,1 pontos, menor nível desde novembro de 2019 (103,6 pts.), contribuindo negativamente com 1,7 ponto para a evolução do índice agregado. O componente de Expectativas, que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, subiu pela terceira vez seguida, agora em 4,7 pontos, para 114,0 pontos, contribuindo positivamente com 0,9 ponto. Este é o maior nível do componente de Expectativas desde dezembro do ano passado (117,9 pts.).

Fonte: Portal IBRE FGV

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