Empregos gerados pela construção civil crescem mesmo com a nova fase da pandemia


Se há um setor da economia que tem conseguido sobreviver à pandemia de Covid-19 é o da Construção Civil, que tem sido um dos melhores recrutadores de mão de obra em meio à crise. Em 2021, o setor registrou o maior crescimento da década, chegando a 7,6%, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), no estudo chamado “Construção Civil: desempenho 2021 e cenário para 2022”, realizado pela entidade, em parceria com a Ecconit Consultoria. Isso reflete na necessidade de mais gente trabalhando em construções de todos os tipos.
 

Diante desse cenário positivo, muita gente que havia perdido o emprego em outros setores como de comércio ou serviços passaram a procurar um novo trabalho justamente nos canteiros de obras. Isso inclui trabalhadores como carpinteiros, pedreiros, auxiliares de pedreiros, eletricistas, engenheiros, arquitetos, enfim, todo o ciclo produtivo da construção civil.
 

Uma das construtoras que contratou mão de obra para seus projetos foi a Visconde, aumentando em 300% o número de colaboradores durante o ano de 2021. O número de pessoas contratadas significa geração de renda para a população que precisa sobreviver em meio à pandemia.
 

Para Neto Tristão, gerente de marketing da Visconde Construtora, a busca das pessoas por um imóvel mais confortável fez com que a procura por trabalhadores aumentassem, o que gerou mais empregos no setor. “É um movimento natural. Enquanto uns procuram um lar que atenda às suas necessidades, outros procuram emprego, que está justamente na Construção Civil”, considera.
 

Nova realidade

Se por um lado a contratação de mais profissionais para a construção civil garante a renda de milhares de famílias, por outro lado, o crescimento do setor está ligado ao fato das pessoas estarem valorizando mais o “ficar em casa, curtir a família.”
 

“Um ponto em relação à pandemia é que as pessoas ficaram atualmente mais em casa e perceberam a importância da residência e quanto uma estrutura de convívio é bom, é saudável e gera conforto. Isso gerou uma demanda enorme por novas moradias, inclusive moradias adequadas para o novo momento que estamos vivendo”, finaliza o gerente.

Fonte: CBIC

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