Aumento no custo da construção segue forte

Pressionado pelas fortes elevações nos preços dos insumos, o aumento no custo da construção segue forte e não dá trégua. Em maio, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), calculado e divulgado nesta quarta-feira (09/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), aumentou 2,22%.

Nos cinco primeiros meses do ano, a alta registrada foi de 7,41%, a maior para o período desde 2003. De junho do ano passado a maio deste ano, o incremento foi de 15,26%, o que correspondeu a maior elevação, para um período 12 meses, desde novembro/2003 (16,18%).

No mês de referência, o custo com a mão de obra apresentou alta de 1,92% em função de aumentos observados em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. A sua variação acumulada de janeiro a maio de 2021 foi de 2,76% e, em 12 meses, 4,91%.

Pelo 11º mês consecutivo, o custo com materiais e equipamentos apresentou crescimento expressivo: 2,81%. De janeiro a maio deste ano o aumento foi de 14,09%, o maior para o período desde o início da divulgação da sua série histórica (1996).

“Em 12 meses o aumento foi de inacreditáveis 32,81%, ou seja, mais um recorde para o incremento nos custos com insumos do setor na avaliação em 12 meses”, ”, destaca a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

Efeito do forte aumento de custos sobre o setor

“Particularmente nas obras públicas, caso não aconteça um reequilíbrio econômico nos contratos, projetos já iniciados poderão ser inviabilizados”, alerta Vasconcelos.

Isso porque os aumentos, na proporção que estão acontecendo, eram impossíveis de serem previstos. “As construtoras não conseguem mais absorver altas tão expressivas”, afirma.

Segundo a economista, no mercado imobiliário os lançamentos de novas unidades podem ser adiados em função da incerteza em relação ao futuro.

“A falta de previsibilidade para a solução desse problema, que completará um ano no próximo mês, prejudica não somente a construção, mas a economia nacional como um todo. Num momento onde o desemprego alcança patamares recordes, o setor poderia estar contribuindo muito mais para incrementar as atividades do País”, diz.

O informativo integra o “Projeto Banco de Dados da CBIC” da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

Pressionado pelas fortes elevações nos preços dos insumos, o aumento no custo da construção não dá trégua. Em maio, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), calculado e divulgado nesta quarta-feira (09/06) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), aumentou 2,22%.

Nos cinco primeiros meses do ano, a alta registrada foi de 7,41%, a maior para o período desde 2003. De junho do ano passado a maio deste ano, o incremento foi de 15,26%, o que correspondeu a maior elevação, para um período 12 meses, desde novembro/2003 (16,18%).

No mês de referência, o custo com a mão de obra apresentou alta de 1,92% em função de aumentos observados em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. A sua variação acumulada de janeiro a maio de 2021 foi de 2,76% e, em 12 meses, 4,91%.

Pelo 11º mês consecutivo, o custo com materiais e equipamentos apresentou crescimento expressivo: 2,81%. De janeiro a maio deste ano o aumento foi de 14,09%, o maior para o período desde o início da divulgação da sua série histórica (1996).

“Em 12 meses o aumento foi de inacreditáveis 32,81%, ou seja, mais um recorde para o incremento nos custos com insumos do setor na avaliação em 12 meses”, ”, destaca a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

Efeito do forte aumento de custos sobre o setor

“Particularmente nas obras públicas, caso não aconteça um reequilíbrio econômico nos contratos, projetos já iniciados poderão ser inviabilizados”, alerta Vasconcelos.

Isso porque os aumentos, na proporção que estão acontecendo, eram impossíveis de serem previstos. “As construtoras não conseguem mais absorver altas tão expressivas”, afirma.

Segundo a economista, no mercado imobiliário os lançamentos de novas unidades podem ser adiados em função da incerteza em relação ao futuro.

“A falta de previsibilidade para a solução desse problema, que completará um ano no próximo mês, prejudica não somente a construção, mas a economia nacional como um todo. Num momento onde o desemprego alcança patamares recordes, o setor poderia estar contribuindo muito mais para incrementar as atividades do País”, diz.

O informativo integra o “Projeto Banco de Dados da CBIC” da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

Confira íntegra de análise sobre o assunto no Informativo Econômico do Banco de Dados da CBIC.

Fonte: CBIC

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