Custo Unitário Básico da Construção Paulista sobe 0,25% em abril de 2025

O Custo Unitário Básico (CUB) global da indústria da construção do estado de São Paulo registrou variação positiva de 0,25% em abril de 2025, acumulando 4,63% em 12 meses. Em 2025, o índice acumula também elevação de 0,69%.

Em abril, os custos com materiais de construção foram de 0,52%, acumulando 5,42% nos últimos 12 meses, no ano a variação é 1,48%. Os custos com mão de obra variaram 0,06% no mês e 4,13% nos últimos 12 meses, no ano a variação é de 0,15%. As variações dos custos administrativos (salário dos engenheiros) foram de 0,14% no mês e de 3,26% nos últimos 12 meses. O CUB representativo da construção paulista (R8-N) está em R$ 2.053,66 por metro quadrado em março.

Com desoneração
Nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos, o CUB registrou variação positiva de +0,27% em abril. A variação nos últimos 12 meses foi de +6,55%. O custo médio da construção paulista (R8-N) subiu para R$ 1.951,29 por metro quadrado em março.

Custos dos insumos
Em abril, 20  itens apresentaram variações acima do IGP-M (0,24%), as mais consideráveis são: bacia sanitária branca com caixa acoplada 6 L (+1,52), telha ondulada fibrocimento 6 mm (+1,35) e esquadrias de correr 4 folhas al. 2,0×1,4m  (+1,24) e concreto FCK=25 MPa (+1,21). 

No acumulado de 12 meses, os materiais que apresentaram as variações mais expressivas acima da variação do IGP-M (+8,50%) foram: fio cobre antichama isolante 750 V 2,5 mm² (+10,59%) e bloco de concreto 19x19x39 cm (+12,06%).

O que é o CUB?
O CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos das construtoras, sendo de uso obrigatório nos registros de incorporação dos empreendimentos imobiliários, além de ser um importante termômetro para a variação dos custos de mão de obra e serviços.

O monitoramento contínuo do Custo Unitário Básico (CUB) é fundamental para o setor da construção civil, fornecendo indicadores precisos sobre a evolução dos custos e permitindo que empresas do segmento ajustem suas estratégias de acordo com as variações de mercado. Acompanhar essas flutuações contribui para uma gestão mais eficiente, ajudando a mitigar impactos econômicos e a otimizar o planejamento de obras em todo o Estado de São Paulo.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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