Embora não seja um conceito novo, a economia compartilhada ou colaborativa vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. De forma prática, esse modelo econômico se baseia no compartilhamento, troca ou aluguel de bens e serviços entre indivíduos ou empresas. Seus princípios fundamentais incluem maximização do uso de recursos, redução do consumo excessivo e a criação de valor através do acesso, em vez da posse.
De acordo com dados recentes, o mercado de economia compartilhada tem crescido de forma expressiva no país, impulsionado pela demanda por alternativas mais econômicas e sustentáveis. Uma pesquisa nacional promovida pela Confederação de Dirigentes Lojistas (CNDL/SPC) aponta que 74% das pessoas já utilizaram algum produto ou serviço por meio do consumo colaborativo.
Cenário favorável
A popularização desse modelo no Brasil reflete uma mudança no comportamento do consumidor, influenciado por fatores como a crise econômica, o aumento da conscientização ambiental, a digitalização e a busca por maior conveniência e flexibilidade. O desejo de economizar e de experimentar novas formas de consumo também são motivadores importantes.
Diante da necessidade de otimizar recursos e reduzir custos, tanto consumidores quanto empresas têm aderido a modelos que promovem o acesso a bens e serviços sem a necessidade de compra ou posse. Além disso, a percepção da população sobre a economia compartilhada tem se tornado mais positiva ao longo do tempo, à medida que os seus benefícios se tornaram mais evidentes.
Oportunidades de mercado
Os setores que mais se destacam incluem transporte, hospedagem, coworking, moda, tecnologia e entretenimento. Empresas como Uber, Airbnb e diversos espaços de trabalho compartilhados são exemplos claros desse modelo, que se diferenciam ao oferecer flexibilidade, conveniência e bom custo-benefício ao seu público. Além disso, muitas marcas apostam na sustentabilidade, inovação tecnológica e personalização dos serviços para atrair e reter clientes, como também é o caso de plataformas de streaming e assinaturas de produtos como roupas e eletrônicos.
A economia compartilhada não só democratiza o acesso a diversos serviços, mas também cria novas oportunidades para o mercado B2B — e a tecnologia é um fator-chave para isso. Por exemplo, a assinatura de celulares corporativos é uma tendência crescente, já que, ao invés de fazer grandes investimentos com a compra de aparelhos, a corporação pode obter benefícios fiscais e financeiros, além de eficiência na gestão.
O futuro desse modelo econômico no Brasil parece promissor, com expectativas de crescimento contínuo. Para se preparar para as tendências do setor, investir em tecnologia é o primeiro passo. Além disso, reforçar a sustentabilidade como diferencial competitivo e se adaptar rapidamente às mudanças nas demandas dos consumidores será crucial para garantir o sucesso de longo prazo.
*Letícia Bufarah é Marketing da Leapfone, startup pioneira no conceito de Phone as a Service e na oferta de smartphones como novos por assinatura
Fonte: Assessoria de Imprensa
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