Os números impressionam: 60 andares, 240 metros de altura e 92 apartamentos, além de 9 unidades máster e uma cobertura. Assim será o Boreal Tower, edifício que já está com obras em andamento em Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina, e tem entrega prevista para o início de 2025.
Realizado pela FG Empreendimentos, o novo arranha-céu tem como um de seus principais diferenciais o seu sistema estrutural, já que, segundo a empresa, o prédio será o primeiro da região a utilizar paredes de concreto com base no sistema de pilares e lajes. Isso permite que não sejam utilizadas vigas internas, proporcionando ambientes com espaços mais livres e que ofereçam maior flexibilidade e conforto aos moradores.
“O empreendimento é um verdadeiro exemplo de inovação e qualidade, fruto de um trabalho de equipe altamente qualificada e comprometida em atender às mais altas expectativas do mercado”, afirma André Bigarella, diretor de engenharia da FG. Uma técnica pouco usada no Brasil, conhecida como “pilled raft”, foi utilizada na fundação do edifício. Com ela, um grande bloco de concreto armado é assentado diretamente no maciço rochoso e fixado com o auxílio de estacas raiz.
De acordo com Bigarella, os especialistas responsáveis pelo projeto, que vem sendo desenvolvido há mais de 10 anos, estão sempre em busca das mais recentes tecnologias para fortalecer a segurança e a qualidade das obras. “A equipe técnica da empresa viajou pelo mundo todo em busca das melhores tecnologias disponíveis no mercado, desde a logística de obra até a aplicação de tubulações, instalações e válvulas redutoras de pressão, além de sistemas de fachadas unitizadas e automação predial.”
Ainda sobre o aspecto estrutural do Boreal Tower, sua logística de execução conta com sistema de alumínio e proteção de periferia para concretagem das lajes, eliminando o uso de formas de madeira. Também deixou de ser necessária a utilização de alvenaria, já que as paredes de periferia são pilares. Em relação à fachada, o projeto prevê a utilização de sistema de pele de vidro em toda a parte frontal, assim como vidros laminados nas janelas, enquanto o restante é composto por um sistema ventilado com ACM (Aluminium Composite Material), para garantir menor custo e maior durabilidade.
“Erguemos a estrutura e fazemos todo envelopamento do prédio em pele de vidro”, explica o diretor da FG. “Com isso, ganhamos tempo, limpeza e também qualidade na obra, com toda a periferia protegida e fechada, trazendo segurança para os trabalhadores na obra e reduzindo drasticamente o impacto com a vizinhança.”
Outros destaques do arranha-céu são o sistema de drywall, desenvolvido nos últimos seis anos pela empresa e que consiste em uma estrutura mais leve, eliminando a necessidade de reboco na torre, e a melhor acústica do prédio, obtida por meio do assentamento do porcelanato em uma manta customizada que garante um ambiente silencioso, além de absorver as movimentações naturais da estrutura.
Fonte: Portal Massa Cinzenta