O Custo Unitário Básico (CUB) global da indústria da construção do estado de São Paulo registrou variação positiva de 0,09% em fevereiro de 2025, acumulando 4,40% em 12 meses. Em 2025, o índice acumula também elevação de 0,32%.
Em fevereiro, os custos com materiais de construção foram de +0,21%, acumulando 4,89% nos últimos 12 meses. Os custos com mão de obra variaram 0,00% no mês e +4,11% nos últimos 12 meses. As variações dos custos administrativos (salário dos engenheiros) foram de 0% no mês e +3,10% nos últimos 12 meses. O CUB representativo da construção paulista (R8-N) ficou em R$ 2.046,06 por metro quadrado em fevereiro.
Com desoneração
Nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos, o CUB registrou variação positiva de +0,09% em fevereiro. A variação nos últimos 12 meses foi de +6,30%. O custo médio da construção paulista (R8-N) subiu para R$ 1.943,69 por metro quadrado em fevereiro.
Custos dos insumos
Em fevereiro, três itens apresentaram variações acima do IGP-M (+1,06%): tubo PVC-R rígido p/ esgoto Ø 150 mm (+3,23%), emulsão asfáltica com elastômero para impermeabilização (+1,94%) e bancada de pia de mármore 2×0,6×0,02 cm (+1,83%).
No acumulado de 12 meses, os materiais que apresentaram as variações mais expressivas acima da variação do IGP-M (+8,44%) foram: fio cobre antichama isolante 750 V 2,5 mm² (+13,24%), bloco de concreto 19x19x39 cm (+11,27%), emulsão asfáltica com elastômero para impermeabilização (+9,62%) e fechadura, tráfego moderado acabamento cromo (+8,73%).
O que é o CUB?
O CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos das construtoras, sendo de uso obrigatório nos registros de incorporação dos empreendimentos imobiliários, além de ser um importante termômetro para a variação dos custos de mão de obra e serviços.
O monitoramento contínuo do Custo Unitário Básico (CUB) é fundamental para o setor da construção civil, fornecendo indicadores precisos sobre a evolução dos custos e permitindo que empresas do segmento ajustem suas estratégias de acordo com as variações de mercado. Acompanhar essas flutuações contribui para uma gestão mais eficiente, ajudando a mitigar impactos econômicos e a otimizar o planejamento de obras em todo o Estado de São Paulo.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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