Nesta semana, a MRV&Co (MRVE3) lançou um dos seus maiores e mais caros projetos da companhia: o Cidade Sete Sóis Pirituba.
A proposta da construtora e incorporadora mineira é criar um bairro dentro da cidade de São Paulo. O terreno de 1,7 milhão de metros quadrados, adquirido em 2018, fica em Pirituba, cerca de 20 quilômetros do centro da capital.
A MRV projeta levantar R$ 3 bilhões em valor geral de vendas (VGV) com o empreendimento no formato “smart cidade”, que abrigará 30 mil pessoas em 11 mil unidades, a princípio.
O espaço irá misturar 64 imóveis residenciais, área verde, espaços de lazer e serviços. Além disso, contará com 25 lojas, lotes a serem vendidos para comércios, 750 mil metros quadrados de área verde e pontos destinados a esportes, pets e entretenimento.
Para isso sair da maquete, a companhia diz que investirá R$ 2,5 bilhões no projeto, sendo mais de R$ 300 milhões em obras de infraestrutura e urbanização da área. Uma das obras, a construção de 15 quilômetros de vias. A MRV estima entregar todo o empreendimento em até dez anos.
A ideia de criar uma bairro não é nova. Outras gigantes da construção e da incorporação vêm fazendo o mesmo nos últimos anos e movimentando bilhões de reais em diferentes regiões do país.
Porto Alegre ganha novos imóveis da Multiplan (MULT3)
Quem também está na empreitada de construir um “bairro do zero” é a Multiplan (MULT3). A administradora de shoppings está construindo um novo cartão-postal, também bilionário, em Porto Alegre (RS).
A Multiplan deverá entregar a primeira fase do Golden Lake no fim de 2024, com quatro torres e uma área de 34 mil metros quadrados.
O projeto, em desenvolvimento às margens do rio Guaíba, contará com shopping, imóveis residenciais e comerciais. Segundo a companhia, os investimentos chegam a R$ 2,5 bilhões, enquanto soma um valor geral de vendas (VGV) de pelo menos R$ 5 bilhões.
Moura Dubeux (MDNE3) dá nova cara ao Recife
Por sua vez, a Moura Dubeux (MDNE3) junta-se ao coro dessas empresas de construção civil que vêm investindo no desenvolvimento de empreendimentos e de estrutura, resultando em grandes centros locais.
A companhia entregou recentemente a primeira fase de um projeto audacioso no Recife (PE). Localizadas no cais José Estelita, as três torres já dão um novo desenho ao cartão-postal da capital pernambucana.
“Maior investimento da história” da Moura é estimado em mais de R$ 2 bilhões e as fases serão entregues ao longo dos próximos anos. Com isso, o projeto poderá durar mais de uma década para ser concluído.
Das três torres entregues, duas são residenciais e a outra é um imóvel comercial que deverá ter como negócio principal a hotelaria.
O projeto Mirante do Cais foi construído em uma área que pertencia à antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA). O terreno foi adquirido por meio de um consórcio com outras empresas em leilão realizado há mais de dez anos.
Na propriedade, a Moura Dubeux ainda construirá novos prédios também de alto padrão, um parque e fará intervenções nas vias da região.
O resultado da cartada da construtora e incorporadora será uma grande revitalização do trecho que liga o badalado bairro de Boa Viagem ao centro antigo.
Fonte: Money Times
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