Consequência da elevação de preços de medicamentos, o Brasil registrou, no mês de abril, aumento de 0,61% na inflação. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta sexta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação de 0,10 pontos percentuais é inferior à variação de março (0,71%), apontou a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos. “Com esse resultado, podemos registrar aumento de 2,72% no indicador nos primeiros quatros meses do ano”, destacou.
Apesar de todos os grupos integrantes do IPCA terem apresentado aumento, o patamar da inflação pode ser justificado, para a economista, pelo reajuste nos preços de medicamentos, ocorrido no final de março. O grupo “saúde e cuidados pessoais” registrou variação de (1,49%).
Segundo Ieda, a expectativa para o segundo semestre é de nova aceleração da inflação em 12 meses. O Comitê de Política Monetária tem mantido a taxa Selic em patamar elevado (13,75% ao ano), justamente com o objetivo de conter a inflação, explicou Ieda.
“Isso vem preocupando os setores produtivos. Para os empresários, segundo a Sondagem Nacional da Construção, que é realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o apoio da CBIC, a taxa de juros elevada é o principal problema enfrentado pelo setor”, disse.
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A ação integra o projeto “Inteligência Setorial Estratégica”, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).
Fonte: CBIC
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